terça-feira, 2 de março de 2010

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Por esses dias, andei andando. De repente, como uma estrela, a primeira do céu, encontro entre as linhas um passado que sem pedir permissão entrou pelas veias da mão. Rapidamente, estava em uma parte do meu cérebro onde gostaria que houvesse mais festas. Dali, para o coração, com o bombear de três ritmos, ritmos de um repenique, e a sensação começou a fazer dali sua morada. Frequentemente me pego buscando-a, mas a distância de meio continente, com uma carta por dia, é quem decide isso. No portão, todos os carteiros fazem fila para me entregar sua escrita. Assassino da língua, assassina em série, meninos de rua carentes por uma revolução que não temos a certeza de sua vinda. Escritores famosos, delinquentes, atraentes, com suas palavras que conquistam. Andaremos andando por aí.






..."

3 comentários:

Sara disse...

Simplesmente: AMEI!
Iraê que palavras completas, como sempre fiz um passeio contigo, em algures que ainda não tinha estado.
E a foto completou a viagem.
Um grande abraço!

Cajú disse...

Alemão, não existem mais distâncias! Este meio de comunicação nos aproxima onde quer que estejamos. O mais importante é NUNCA pararmos de andar, de buscar, de conhecer, de questionar, admirar, criticar, entender e assimilar. Basta estarmos dotados concientemente dos verdadeiros sintomas que justificam nossa estada no planeta, ou seja, solidariedade, fraternidade, respeito, amizade, carinho, admiração, reconhecimento, aceitação e, principalmente, AMOR! De posse ou conhecimento destes "sintomas" estaremos dentro dos espaços da vida. Andando, fisicamente, muitas vezes nos cansa menos que nossas passeadas mentais. Nelas observamos sem sermos observados, o que nos dá certo desprendimento e desembaraço quanto aos detalhes que nos chamam a atenção. Porém, nelas é que nossos verdadeiros sentimentos se processam e, muitas vezes são represados por força das circunstâncias, pois os adversários, tipo inveja, despeito... e outros que nem quero lembrar por desconsidera-los otalmente, entende? De final, um forte abraço com muita admiração e respeito pelos sentimentos expressados aqui, nestas páginas que nem sei como vim parar nelas...rsrsrs...fortíssimo abraço, querido sobrinho!

Anônimo disse...

Belo Blog, bela foto e belas palavras...bela, bela magrelo!
Bj

Documentário Parque Estadual Serra do Mar Núcleo São Sebastião

Como diz o samba do Salgueiro de 2024, "falar de amor enquanto a mata chora é luta sem flecha da boca para fora".