quarta-feira, 24 de junho de 2009

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Quantos filmes em um só dia. Assisti a todos buscando algo que não sei se realmente encontrarei ali. Eram o pedaço de uma vida que poderíamos ter vivido, é uma boa alternativa para se fugir da melancolia da rotina na Terra do Nunca. Pois, ainda preciso te ver, mas de tão longe creio que não consegue ver os meus sinais. Estou aqui olhe, estou aqui.


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Foto Bruno Rocha

quarta-feira, 10 de junho de 2009

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E te digo: quando for para amar, faça-o como desde o início. Cuide de si e do outro, e do amor, e do amor, para que não se transforme em um filme de Wood Allen. Não se permita querer não estar ali. Não deixe que controlem sua vida como se fosse a maneira correta. Não é. Pense em dizer isso à televisão. Ou melhor, não tenha uma. Seja crítico. Tente fazer algo para mudar, não a sua vida, mas a vida. Cobre honestidade. Se indigne com corrupção, corrupções. Deite à noite sabendo que a Amazônia será sempre do mundo, será sempre verde. E seu amor, ao lado, será da cor que você quiser, não necessariamente vermelho, ou cor-de-rosa. Não há problema algum em ir a um casamento com o vestido errado, pois não há vestidos corretos, mas preconceitos, estes, sim, errados, sim sim. Vá com um tecido que exercite sua coragem. Siga de ônibus até Brasília e faça uma vigília contra o que achar que pode mudar a vida do menino que você viu, ao caminho da rodoviária, tentando te enganar com um drops para comprar, não comida, como ele disse, mas qualquer outra coisa. E desde o início, desse texto e da vida, ame tudo o que fizer para o bem. Pegue o sentimento que recebia quando tinha 1 mês de vida e replique-o, na mesma dose, para o mundo. Servirá para que consigamos salvá-lo. Andemos menos de carro, saiamos mais de casa, discutamos mais nas esquinas, intentando encontrar a saída para os problemas da sua rua, do seu bairro. Busque a visão macro do problema, e nunca desista. Não cuide da vida individual, não tenha essa pretensão. Enquanto estiver preocupado com o mundo não sobrará tempo para futilidades. Ouça sua família, ou seja, seus amigos. Ame todos. Sinta-se culpado pelo que realmente faz de errado. Somente isso.
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Documentário Parque Estadual Serra do Mar Núcleo São Sebastião

Como diz o samba do Salgueiro de 2024, "falar de amor enquanto a mata chora é luta sem flecha da boca para fora".