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Tenho saudade de um tempo que eu não era nada mais que um número no cartão de ponto. Sinto a falta da vida medíocre que levei, dos amigos que não eram meus amigos. Uma época em que salvar o mundo era uma pretensão para alguém vestido com uma fantasia, possuidor de esperança, de ética, de esperança. Rasguem as bandeiras, ou as troque por dinheiro. Ainda não encontrei a saída. A criança continua a desconfiar de um discurso. Seguiremos intentando. E o tempo nos ajuda a sermos menos responsáveis por nós mesmos, soterrados pela rotina cada vez mais pretensiosamente necessária. Sobrevivemos hoje.
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