quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

"












Quem bate depois beija.
Quem cega depois olha.
Quem vai querendo não ter ido,
Voltando sem ter escrito,
Deitando sem dormir.
Que vida estranha essa
Depois desse encontro.
Do encontro.
De encontrar.
Um teto, um lar.
Sem testemunhas, predileção,
sentimento direito, coração.
Que vida, que me intriga,
Me faz pensar em ontem e amanhã,
Me esquecendo do hoje.
Hoje conheço alguém,
Alguém que me ensina.
A mesma condição para que os olhos
Vejam sempre a mesma forma,
O paraíso,
O rei do riso.
Me toma, me guia.
Muito prazer,
Ana Maria.





..."

2 comentários:

abatecaverna disse...

Vou adaptar e fazer pro marido!

Me toma, como se eu nao tivesse ido
muito prazer,
Marido

kkkkkkkkk
2B SES

Sara disse...

Gostei Iraê, parece uma brincadeira rotineira dos encontros e desencontros, que podem nos trazer armadilhas e também emoções infinitas...abraço.

Documentário Parque Estadual Serra do Mar Núcleo São Sebastião

Como diz o samba do Salgueiro de 2024, "falar de amor enquanto a mata chora é luta sem flecha da boca para fora".