domingo, 8 de novembro de 2009

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De que adianta te amar se o inverso não existe? De que me valem todas as flores plantadas em uma cidade se não as quer vindas de mim? Onde estarei no melhor dia da sua vida, o qual será certamente o pior para a minha? Uma maldição pairou sobre a tarefa diária de se concentrar, e de repente se sentiu bem por ali. Um país que não tem bandeira, um povo sem cultura, um raper sem palavras, uma pedra sem matéria alguma. É o mundo agora. Tenho certeza, é melhor não te amar. E sendo assim, todas as cores se transformam em cinza chumbo, e as revoluções entram em uma máquina que as produz em série. As compraremos com manual de instrução. Toda a culpa é sua.





..."

5 comentários:

Rojane Couto disse...

Somente ame e tudo o que vem depois do amor fará, um dia, florescer as flores, cessar as guerras, sem culpas, sem manuais, no melhor do seu dia.
bj

Sara disse...

Olá, antes de mais obrigada pela visita e pelas palavras...Algumas Considerações é muito interessante, colocas aqui poucas palavras com muito sentido. Cada vez que encontro alguém assim considerando, observando, sobrevivendo, fico contente em saber que não sou a única "a olhar o céu"... Se não te importas virei cá vez ou outra "buscar" os sons de suas palavras...minhas considerações...abraço

SES disse...

Nao ia ser em espanhol, cazzo? tá tirando os ôto de besta, mán!?

Iraê A. disse...

Hahaha, não, eu mandei para uma amiga minha q não entende português! Esquenta não, foi útil a tradução.

Anônimo disse...

Irá, o ser humano não poderia ser mais errante na tentativa de administrar o amor. O amor não conhece nossos padrões, não se adapta às nossas vontades, não pode ser racionalizado, tão pouco produzido. O amor existe e só, em plena liberdade, e só toca aqueles dispostos à serem guiados por suas imposições. Estar disposto ao amor, é estar disposto a emocionante tarefa de viver.
Minhas considerações...
"Déa" (como sua conclusão determinou)
Bjo Bjo Bjo

Documentário Parque Estadual Serra do Mar Núcleo São Sebastião

Como diz o samba do Salgueiro de 2024, "falar de amor enquanto a mata chora é luta sem flecha da boca para fora".