terça-feira, 1 de setembro de 2009

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Me gostaria muito lembrar de escrever. Não para você, sobre. Uma coisa, não consigo te encontrar, há tempos. Assim, não me lembro da sua beleza, do seu sorriso. Não me recordo da meiguice, da transparência, ou do seu sorriso. Não há comigo fotos de chegadas ou partidas. Pior, não tenho o dia em que te conheci. A televisão perdeu as cores que havia ganho. Estamos em um bairro da década de 60. Ainda ando, só, pela calçada, fazendo força para encontrar algo que não sei bem. Não. Nunca houve nada que não fosse subjetivo, uma sensação. Afinal, descubro, devemos viver para esta, e não para o jeans. Paro no meio de uma rua sem ruídos, carros, pessoas. Somente a cidade me observa. Fecho os olhos e eles ganham lágrimas. A pele sente apenas o frio e o calor, juntos. Ainda não me lembro de você, mas sei que meus olhos brilham quando a vejo e, da boca um sorriso teima em sair sem que eu saiba o motivo.
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..."

3 comentários:

... disse...

Você...
Da Velha Infância
Do TemPo Em Que ViVíAmos
ViVeMos !

Você...

Da Flor
Da Caixa De BomBom
A Palavra Amiga
O Amor NutrIdo
Um Simples Gesto
Um Sorriso

Você...

Uma Idéia
O Carinho
A Ternura Da Criança
No Corpo De MeNiNo
Alguém Que Olha
Alguém Que Escuta
O Amor Passado
Um Amor VíViDo

Esse É Para Você Zé...

...ComCarinho !

Lisiane V disse...

ok, volto, solidão alegre,hmmm não... alegre pq transformou esse texto em sensação, que muitos conhecem bem e geralmente não é alegre.

SES disse...

wow... a cada post vou me sentindo mais e mais impotente em conseguir fazer um comentário a altura... that's it

Documentário Parque Estadual Serra do Mar Núcleo São Sebastião

Como diz o samba do Salgueiro de 2024, "falar de amor enquanto a mata chora é luta sem flecha da boca para fora".