sexta-feira, 31 de julho de 2009

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Está começando. De novo. Mais uma vez as flores parecem querer nascer, em pleno outono. Não seria forçar uma situação pelo medo de se estar só? Pode ser. Mas a gente não se importa com isso, é apenas o início de mais uma desilusão. Busco essa certeza na mesma bula dos outros remédios, remédios semelhantes, remédios que não tratam, não curam, apenas amenizam a dor para que se possa morrer em casa, ao lado dos dois filhos. Onde estaremos no ano que vem? No mesmo lugar, a menos que busquemos o verdadeiro significado do amor. Um amor informal, atemporal, que soma, auxilia, prepara, cuida. Um amor que não necessita de dois gêneros, mas que quando for atingido, estes se encontrarão e caminharão por alguma calçada. Talvez dêem as mãos, a esquerda com a direita, mas se não derem ainda assim estarão felizes. Afinal, a vida que compensa é a da felicidade. E esta se alcança, facilmente, com o amor.











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Foto: Ro Lacerda

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Documentário Parque Estadual Serra do Mar Núcleo São Sebastião

Como diz o samba do Salgueiro de 2024, "falar de amor enquanto a mata chora é luta sem flecha da boca para fora".