sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

"Eu, vô.

"







O tempo parecia nunca ter parado para nós; algumas vezes até parou, mas foram tão rápidos esses momentos que nem pudemos perceber. Contudo, chegou o nosso dia. Mais ainda, ele agora parece voltar, o relógio corre ao contrário. Que lindo, quanta beleza há aqui, quanta riqueza, conhecimento. Mas de repente... O que é isso? Está tudo muito rápido. Não, por favor, me deixe ficar mais um pouco. Não posso, nunca mais ficarei. Não daqui para frente, dessa vez foi para sempre. O que posso fazer se não mais o terei? Lembrar. As noites foram maravilhosas, me fez descobrir a sensação da eternidade, sempre terei isso comigo. É a única coisa que me sobrou, além de um relógio e duas bengalas. A lembrança, suéter vermelho no filme em preto e branco. Algo bom em meio a tanta saudade. Mas eu devo suportar, estou fazendo. Contudo não pude dizer uma última palavra, será que ainda é tempo? Tchau. Ou obrigado? Bom, se puder dizer uma, talvez aceite essas duas, ainda.



..."

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Como diz o samba do Salgueiro de 2024, "falar de amor enquanto a mata chora é luta sem flecha da boca para fora".