sábado, 24 de janeiro de 2009

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De repente me descubro com um novo sentimento. Ou seria uma sensação? Não importa neste momento, na verdade. Não sei como chegou, mas esmagou-me o peito. Lágrimas teimavam em tentar fugir, mas enfrentaram uma dura barreira. Qual o motivo? Estava tudo lá, somente. Como aperta a alma, como apertou. Alguém conhece o amor? A paixão? Quem nunca mordeu a cama de saudades? E a alegria de descobrir uma saída? O sufocamento de uma sala que percebe ser em sua casa, mas já não se vê mais nela. Querer alcançar a mão de alguém e esta não estar mais lá. Olhar para aquele pôr-do-sol laranja e rosa e não conseguir enxergar Marrocos ali. Questionar a inteligência do gênio, temendo pelo desperdício. Ter a visão do todo novamente, mas recear que ainda o seja muito pequeno. O que será da vida se ninguém pegar um vagão diferente no metrô? Misture tudo isso. Ainda seremos pegos? Não se houver sempre o amor, por tudo, por todos.



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Foto: Celso Abate
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Um comentário:

Anônimo disse...

Sabe q vc sempre me faz chorar, né? Hj passou vitor e léo na Tv, lembrei mto de vc! O Keirrison fez 2 gols, lembrei mto de vc! Fiquei procurando o cabo do cel e tbm lembrei mto de vc!! Tô com saudades das suas visitas, das fotos malucas em qqr lugar, de conversar... Beijinhos amore!
Tá lindo td aqui, amei

Documentário Parque Estadual Serra do Mar Núcleo São Sebastião

Como diz o samba do Salgueiro de 2024, "falar de amor enquanto a mata chora é luta sem flecha da boca para fora".