quinta-feira, 14 de maio de 2009

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Como posso, ainda, sentir saudade? Há muitos motivos, diversas razões, mas não teria a pretensão de listá-las, por temer o risco de esquecer uma das milhares. E muitas formas de saná-la. Nos escondemos atrás de uma rotina que certamente nos esmaga, dilacera nossas intenções, machuca nossa alma. Deixa, por vezes, cicatrizes doídas, tristes, tristes. Seria grande o dia em que conseguíssemos dar um passo à frente, depois dois, e três. Seríamos felizes, certamente, se andássemos mais nas ruas, sem nos preocuparmos com a quarta, tampouco com a sexta-feira. Teríamos todo o restante da vida para deixar o carro andar, só, e daríamos as mãos ao olhá-lo. A vida recomeça hoje. E amanhã também, mas com um dia a menos. Tenhamos grandeza, tenhamos grandeza. Os domingos certamente serão diferentes. Os sábados, as sextas. Perderemos, ganharemos, iremos evoluir. Por quê? Por nos dizerem que é o correto? Não, fatalmente porque querermos, até o ponto final de uma vida. É isso. Ou aquilo? Não me lembro. E não juro mais nada desde o dia em que te conheci. Agora sim, é isso.



..."

3 comentários:

Anônimo disse...

Ameiiiii.Adoro ler.
Bj

Anônimo disse...

lindo...um poeta nato!
parabéns!

Anônimo disse...

Cada dia escrevendo melhor... Ah, que facilidade para descrever o amor. Somente alguém que emana amor incondicional. A tudo. A todos. À humanidade. E talvez até mais longe que isso.
Sua vontade de fazer o bem me conforta. Me deixa orgulhosa... 2B. "SES"

Documentário Parque Estadual Serra do Mar Núcleo São Sebastião

Como diz o samba do Salgueiro de 2024, "falar de amor enquanto a mata chora é luta sem flecha da boca para fora".