terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

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Sinto-me como o olho que poderia ver mas segue fechado, com medo do que possa estar aguardando. Um temor silencioso que dita o rumo da vida, que arrasa a erva daninha, mas também machuca o girassol. Esse medo me faz ser o que sou, me prende no abrigo, no colo da minha mãe, ao lado do meu pai, aguardando um sinal, o momento certo para que eu possa viver. Esse dia não chegou e me cravo às rochas do quintal, cada vez mais forte, cada vez mais triste, cada vez menos feliz.

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Como diz o samba do Salgueiro de 2024, "falar de amor enquanto a mata chora é luta sem flecha da boca para fora".